Mais um ano, mais um viagem ao Douro, onde se juntou uma nova jóia à coroa: Vila do Conde. Do Douro, sempre lindo de subir até à Ribeira, dos seus bares aprazíveis para a cavaqueira e paras as "bocas" usuais, da "prenuncia do Norte", das poucas ou quase inexistentes bandeiras do FCP, têm que vir os semi-mouros de Aveiro engalanar a Ribeira, tudo igual ano após ano.Tudo normal, normal mas apetecido e desejado. Não tão desejado continuam a ser os locais para as amarrações, mas de antemão já se sabe como é, e só vai quem gosta e que sabe que pode acabar a noite entre o ressonar e o acordado ouvindo os barcos a bater na rocha dura da ribeira esperando que nenhum se desfaça. Os mais inconformados, lá conseguem arranjar algumas atracações de luxo, os lobies aqui também funcionam,e quando não funcionam por palavras, funcionam com o som do metal. Desta vez a "Organizações Veiga" conseguiu encontrar na Ribeira um restaurante completo, onde coubemos todos, não foi necessário repartirmos por 5 ou 6 mini salas de comensais. Gente linda, bem disposta e alegre contribuíram para uma jantarada em condições. Comeu-se bem, bebeu-se melhor e também houve chouriça, não das Seixelas, mas às rodelas, para não haver tentações ou fantasias por parte dos presentes. A pernada de Aveiro ao Porto foi feita à custa de muito motor e de muito preto a pilotar as embarcações, mas não se pode dizer o mesmo na pernada do Porto para Vila do Conde, onde os motores se calaram e se fez uma velejada de luxo com um vento a jeito e mãos nas canas dos lemes. A entrada no Ave muito mais segura que o ano passado, sempre com fundos de 5/6 metros, com o mesmo pontão, pequeno mas muito jeitoso, aguas calmas e o café/esplanada à beira do pontão onde se bebe bem, se conversa e se continua a ver gente bonita. Pela minha parte e da tripulação do Jonas, porque desta vez fui rejeitado a bordo do Veronique, acabámos este fim de semana convidados pela tripulação do Celta Morgana a malhar um rojões bem acompanhados por uma garrafa da casa Burmester 2007, que escapou á travessia do mar oceânico desde Aveiro a Vila do Conde.
Para a semana há mais.
5 comentários:
Bem, á falta de escreveres pouco, desta vez editás-te um romance.
A escreveres ainda vais ser convidado a escrever para um consultório sentimental de uma revista cor de rosa.
João
Ninguém foi expulso do NVV Veronique. Com tripulação excedentária no mais graciosos veleiro do Universo, e tripulação em falta no Jonas e no Chemy, distribuiram-se as gentes.
Essa é que é essa.
Ah pois, então e o sorteio?
Conta lá como foi, conta!!!
Nem com um advogado me safei.
João
E a tralha tragico maritima do NVV Veronique a largar da Ribeira:
O marujo minhoto, fruto de alguma merdaça que comeu de vespera, ganhou uma caganeira de esguicho, de tal forma rija que nem participou no fim de festa da Ribeira.
O esguicho merdelim fê-lo ir ás instalações sanitárias do gracioso veleiro, deixando tudo limpinho, mas esquecendo-se de fechar as valvulas de segurança da sanita.
No domingo de manhã, indo dar a minha mijinha matinal, os meus pésnos paneiros da casa de banho, faziam um barulho assaz estranho, chlóp, chlóp, acompanhado de uma sensação de humidade.
Estava a embarcação com 'água aberta'.
Foram cerac de 451 litros de agua salgada, vá-lá, 450,8 litros, que eu e a restante tripulação tivemos de retirar dos porões do gracioso veleiro.
E tudo a navegar, que o vento era de luxo e tinhamos que o aproveitar.
Para a próxima divide a prosa em 3 ou 4 volumes(posts). Não é que não esteja "bem escrito", mas a malta adormece, por se tratar de um texto tão extenso.
A parte que li deste post (1 de 7) pareceu-me correcta.
A vida de escritor deve ser fodi**.
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